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O aparelho de biometria promete segurança, mas prejudica a privacidade.
Estamos protegidos ou apenas alimentando uma paranoia coletiva?

A biometria como a salvação da lavoura na segurança

Essa camada, em tese, infalível de segurança que promete proteger tudo.

Desde suas contas pessoais até os segredos industriais mais bem guardados.

Com seus identificadores biológicos únicos, você pode achar que está imune às invasões.

Mas espere!

A identidade biométrica também gerou uma onda de desconfiança.

Isso levou muitas pessoas a questionar se devemos confiar nessa “maravilha” como nossa única linha de defesa.

Na verdade, a cibersegurança moderna está se debatendo para reduzir os riscos dessa solução.

As senhas tradicionais já estavam em declínio há muito tempo.

Elas já eram reconhecidas como um ponto fraco da segurança.

E a biometria?

Ela surge como uma “salvadora”, ligando a verificação de identidade aos nossos corpos e comportamentos.

Como se isso fosse à prova de falhas!

Ok, mas o que é biometria de fato?

Biometria é qualquer medida biológica ou característica física usada para identificar as pessoas.

Você já ouviu falar de impressões digitais, reconhecimento facial e verificação de retina?

Pronto.

“Pesquisadores” afirmam que o formato das orelhas, a forma como alguém se senta ou até os odores corporais podem ser identificadores únicos.

Quem diria que suas orelhas poderiam ser tão especiais?

Os tipos de segurança biométrica

A biometria é frequente nas aplicações de segurança, conformidade e controles de acessos.

Aqui estão os três grupos principais:

Biometria biológica

Envolve características genéticas e moleculares.

Pense em DNA e amostras de sangue.

É um toque de “CSI” na vida cotidiana.

Biometria morfológica

Foca nas características físicas.

Impressões digitais, íris, formatos de rosto.

Tudo que você pode mapear e escanear.

Sua aparência é a nova senha.

Biometria comportamental

Baseada nos padrões únicos de cada pessoa.

Como você anda, fala ou até digita pode ser uma “assinatura” da sua identidade.

Desde que esses padrões sejam rastreáveis.

Que tal isso como um lembrete de que ninguém realmente tem privacidade?

E assim, a biometria se apresenta como uma solução de segurança.

Apesar de suas promessas, ela ainda levanta mais questões do que respostas.

E quem sabe?

Talvez um dia você descubra que sua impressão digital é mais valiosa do que sua própria privacidade.

O aparelho de biometria promete segurança, mas prejudica a privacidade. Estamos protegidos ou apenas alimentando uma paranoia coletiva?

O que raios é um aparelho de biometria?

Um device que tenta nos identificar com base em características físicas únicas, como impressões digitais, reconhecimento facial, íris ou voz.

São dispositivos que capturam e analisam essas “marcas” para garantir que você não se passe por outra pessoa.

Claro, o mundo está cheio de sósias…

Os aparelhos de biometria aparecem em todos os cantos.

Com esse truque, é possível afirmar que você é você, de forma única e intransferível.

É muito “seguro” um sistema que que coleta as suas características mais íntimas.

E como funciona o aparelho de biometria?

A mágica acontece quando o dispositivo captura sua característica biométrica como a sua impressão digital e a compara com um banco de dados.

Rápido e preciso, garantindo que você é realmente você.

E se não for?

Bem, é melhor não pensar nisso ainda…

Os principais tipos de aparelhos de biometria

Aparelhos de biometria por impressão digital

Estes são os campeões de vendas.

Cada um de nós tem um padrão único…

E esses dispositivos não se cansam de insistir nisso…

Eles capturam e analisam suas impressões digitais para verificar se você está realmente autorizado a entrar no prédio.

Aparelhos de biometria por íris

Uma escolha mais avançada.

Quem não gostaria de ser identificado pela íris, a parte mais esquecida do olho humano?

Usando câmeras especiais, esses dispositivos prometem uma precisão de deixar os outros métodos com inveja.

Aparelhos de biometria por reconhecimento facial

Aqui, os dispositivos mapeiam seu rosto em tempo recorde.

Eles analisam a distância entre os olhos e até o formato do seu rosto.

Tudo isso para garantir que você é você mesmo.

Aparentemente, sua palavra não basta.

Trends futuras para os aparelhos de biometria

E o futuro?

Promissor, claro.

Espera-se que esses gadgets se tornem ainda mais parte do nosso dia a dia.

Trazendo conveniência e segurança…

Com a IoT se espalhando como uma praga, os aparelhos de biometria se tornarão indispensáveis em tudo.

Proteger seus dados biométricos deveria ser uma prioridade…

Criptografia e autenticação em duas etapas servem para garantir que suas informações pessoais não acabem nas mãos erradas.

Você não gostaria de um pouco de drama na sua vida digital, não é mesmo?

O aparelho de biometria promete segurança, mas prejudica a privacidade. Estamos protegidos ou apenas alimentando uma paranoia coletiva?

Mas a segurança biométrica funciona mesmo?

A identificação biométrica virou o novo hype da segurança.

A proteção da sua identidade agora depende do que você tem de mais pessoal e, claro, inegociável.

As características físicas são em parte fixas e individualizadas, mesmo no caso de gêmeos.

Sim, você ouviu direito: até mesmo os gêmeos têm suas particularidades.

Essa identidade biométrica única é apresentada como a salvação da lavoura.

Prometendo substituir (ou, no mínimo, reforçar) as tradicionais senhas que você já esqueceu umas mil vezes.

Uma vez mapeados seus dados biométricos, eles serão comparados com futuras tentativas de acesso.

Na maioria das vezes, esses dados são criptografados e armazenados em algum lugar.

Seja no seu dispositivo ou em um servidor remoto que você não tem ideia de como proteger.

Já os scanners biométricos capturam seus dados para verificar sua identidade.

Eles comparam suas características com um banco de dados, decidindo se você é você mesmo.

Tudo isso para aprovar ou negar o acesso ao sistema.

A biometria se destaca por dois grandes “benefícios”:

Conveniência

Sua impressão digital está sempre com você.

Você não pode simplesmente esquecê-la como faz com suas chaves ou senhas.

Difícil de roubar

Ao contrário de senhas ou chaves, seus dados biométricos são, em teoria, mais difíceis de roubar.

Você não vê assaltos de íris por aí, não é mesmo?

Embora tais sistemas não sejam perfeitos, eles prometem muito para o futuro da cibersegurança.

Ou pelo menos é isso que tentam nos fazer acreditar.

As aplicações e cases da segurança biométrica

Aqui estão alguns exemplos comuns da nova moda da biometria:

  • Reconhecimento por voz
  • Verificação de digitais
  • Reconhecimento facial
  • Reconhecimento da íris
  • Sensores de frequência cardíaca

A biometria avançada serve para proteger documentos e objetos de valor.

O Citibank, por exemplo, já está usando reconhecimento de voz.

Já a cidade Halifax está testando dispositivos que monitoram batimentos cardíacos para confirmar a identidade das pessoas.

Até a Ford está considerando a instalação de sensores biométricos nos carros.

Que delícia de futuro!

A biometria também está integrada em passaportes eletrônicos ao redor do mundo.

Nos EUA, esses passaportes têm um chip com uma fotografia digital, impressão digital ou íris da pessoa.

Tudo isso acompanhado de uma tecnologia que evita que curiosos leiam os seus dados.

Os prós e contras desses sistemas de segurança estão se desenrolando em tempo real.

Eles mostram que nem tudo que brilha é ouro.

A biometria pode ser a próxima grande solução ou apenas mais uma moda passageira.

E os scanners biométricos? Eles seguros mesmo?

Cada vez mais sofisticados, eles já estão até nos nossos smartphones.

Eles prometem ser a solução mágica para a segurança pessoal.

O iPhone X, por exemplo, usa uma tecnologia que projeta 30.000 pontos de infravermelho na sua cara.

Dizem que a chance de erro na identificação é de uma em um milhão.

Uau!

Quase um passe livre para os sortudos.

O LG V30 vai além.

Ele junta reconhecimento facial e de voz com verificação de impressão digital.

O LG guarda esses dados no próprio celular.

Armazenar tudo em um servidor remoto não seria uma má ideia, não é mesmo?

E a coreana CrucialTec?

Eles colocaram um sensor de frequência cardíaca nos leitores de impressão digital.

Quem não gostaria de uma autenticação em duas etapas que exige que você esteja vivo?

Mas a verdade é que esses leitores biométricos podem ser burlados.

Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte demonstraram que conseguiram violar quatro dos cinco sistemas de segurança testados…

Eles usaram só fotos de voluntários tiradas das redes sociais.

E se você acha que impressões digitais são seguras, pense de novo.

Em uma conferência da Black Hat, mostraram que era possível cloná-las em cerca de 40 minutos usando materiais que custam menos de 10 dólares.

O Chaos Computer Club da Alemanha fez questão de falsificar o TouchID do iPhone dois dias após seu lançamento.

Eles usaram uma simples foto de uma impressão digital.

Parabéns aos envolvidos.

O aparelho de biometria promete segurança, mas prejudica a privacidade. Estamos protegidos ou apenas alimentando uma paranoia coletiva?

Biometrias e a questão da identidade e privacidade

A autenticação biométrica é conveniente, mas os defensores da privacidade estão em alvoroço.

Qual é a preocupação?

Que os seus dados pessoais sejam coletados como se fossem balas em uma loja.

E sem que ninguém peça seu consentimento.

O reconhecimento facial já é uma realidade em muitas cidades, em especial nas da China.

Enquanto isso, Londres está cercada por câmeras.

Nova York, Chicago e Moscou estão conectando câmeras de circuito interno de TV aos bancos de dados de reconhecimento facial.

Tudo em nome da “segurança”.

Em 2018, o aeroporto de Dubai introduziu um sistema de reconhecimento facial que fotografa os viajantes por 80 câmeras enquanto eles atravessam um túnel em um aquário virtual.

Os aeroportos de Helsinque e Amsterdã também estão na onda.

E você acha que todos esses dados ficam aonde?

Exato, alimentando o medo de vigilância constante e de uso indevido.

As maiores preocupações com a segurança dos dados biométricos

Os problemas não param por aí.

Os bancos de dados que armazenam essas informações pessoais são alvos de hackers.

Lembra da invasão ao Office of Personnel Management dos EUA em 2015?

Pois é, 5,6 milhões de impressões digitais foram roubadas.

Isso deixou esses cidadãos vulneráveis aos roubos de identidade.

Armazenar dados biométricos no seu dispositivo (como o TouchID ou Face ID) é, na teoria, mais seguro do que deixar com um provedor de serviços.

Mas isso não significa que estamos livres de riscos.

O problema é parecido com o dos bancos de dados de senhas.

Os hackers podem roubar informações que não estão bem protegidas.

Qual é a principal diferença?

Se uma senha for violada, você pode trocá-la.

Mas…

Os seus dados biométricos ficam com você para sempre.

Então, ao escolher entre o segurança da biometria e a comodidade, lembre-se…

Você pode estar trocando sua privacidade por uma falsa sensação de segurança.

As formas de proteger a identidade biométrica

Com todos os riscos à sua privacidade e segurança, precisamos de proteções adicionais nos sistemas biométricos.

Afinal, quem não gostaria de facilitar um acesso não autorizado?

Uma solução simplista seria exigir múltiplas formas de autenticação.

Por exemplo, fazer você piscar ou ter amostras codificadas que só são compatíveis com usuários específicos dentro dos domínios criptografados.

Passar por um labirinto de segurança é sempre uma ótima maneira de garantir que você é você mesmo.

Um exemplo de “sucesso” nesse sentido é o programa Unique ID Authority of India Aadhaar.

Iniciada em 2009, essa autenticação em várias etapas usa leituras de íris, impressões digitais de todos os dez dedos e reconhecimento facial.

Tudo isso vinculado a um cartão de identificação exclusivo que será a sua nova certidão de nascimento.

Em breve, isso será obrigatório para acessar qualquer serviço social na Índia.

Muito interessante ter sua vida inteira encapsulada em um cartão.

A biometria é uma boa opção para substituir nomes de usuário na autenticação em duas etapas.

Essa estratégia combina:

  • Algo que você é (biometria)
  • Algo que você tem (um token de hardware)
  • Algo que você sabe (uma senha)

Essa autenticação de dois fatores é relevante, em especial agora que os dispositivos IoT estão se multiplicando que nem coelhos.

Ao adicionar camadas de proteção, seus dispositivos se tornam menos vulneráveis às violações de dados.

Mas ainda assim, existe uma corrida armamentista.

E não se esqueça também de usar um gerenciador de senhas para armazenar suas senhas tradicionais.

Os principais pontos sobre biometrias

A biometria continua em ascensão como uma forma de verificar as identidades das pessoas.

Quando você combina suas assinaturas físicas ou comportamentais com outros métodos de autenticação, você gera uma segurança mais reforçada.

E sim, isso é pelo menos melhor do que confiar em uma senha que poderia ser adivinhada por qualquer um.

A tecnologia biométrica promete soluções convincentes para a segurança.

Apesar dos riscos, esses sistemas são práticos e, em teoria, difíceis de clonar.

E, claro, eles continuarão a evoluir por um bom tempo.

Pedro Londe

Palestrante e autor do livro “O que diabos é Gig Economy?: Como ter várias fontes de renda e aproveitar ao máximo todas as suas habilidades”

Pedro Londe

Brasileiro com orgulho, Pedro Londe trabalha com auditoria e tecnologia no Governo Federal há mais de 10 anos, atua como palestrante e pesquisador e adora tudo que envolva inteligência artificial e dados. Ele também escreve livros de não-ficção para pessoas curiosas e questionadoras. Educador por opção, o autor acredita no poder das palavras, da disciplina e da família para um mundo melhor. Compartilhar experiências e aprender é a grande missão de Pedro Londe.

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