Uma visão bem geralzona da nuvem privada
Uma nuvem privada é tipo um castelo digital construído só para você.
Ao contrário da nuvem pública, onde seus dados são compartilhados como se fossem de todos, a nuvem privada oferece mais controle e segurança.
Mas, como tudo que é exclusivo, o preço também é bem alto.
E quais são os benefícios de ter uma nuvem privada?
Aqui estão os “benefícios” – com um toque mais realista:
- Controle total: Você decide tudo, desde a infraestrutura até a personalização. Se algo der errado, a culpa é sua (ou não, depende do nível de controle que você realmente tem).
- Segurança: Como você é o único dono, a segurança é teoricamente melhor. Mas quem vai garantir que ninguém com acesso interno fará besteira?
- Flexibilidade e escalabilidade: Pode aumentar os recursos conforme a demanda. Mas lembre-se, isso pode ser mais caro do que simplesmente alugar espaço na nuvem pública.
Os cenários ideias para implementar uma nuvem privada
A nuvem privada é perfeita para empresas que precisam de segurança máxima.
Ou para aquelas que têm um orçamento generoso…
Setores como financeiro, saúde e governo, que lidam com dados sensíveis, são bons exemplos.
No entanto, se sua empresa é pequena e quer economizar, talvez essa “privacidade” custe mais do que você pode pagar.
Alguns detalhes mais técnicos sobre as nuvens privadas
A segurança, claro, é a prioridade.
Você tem mais controle sobre quem vê e acessa seus dados.
Mas isso não significa que está imune às falhas internas ou erros humanos (quem nunca?).
A escalabilidade parece uma maravilha – você pode aumentar a capacidade quando necessário.
A questão é…
Esse aumento vai custar mais do que você imagina, e o fato de depender de recursos próprios significa menos flexibilidade em um modelo mais fechado.
Quanto ao custo e manutenção, a nuvem privada é uma aposta cara no início.
Mas, no longo prazo, pode ser vantajosa para quem de fato precisa de segurança.
O problema?
Os custos de manutenção são muitas vezes previsíveis.
Mas não necessariamente mais baixos do que você esperaria para algo tão “personalizado”.
As nuvens privadas e a galera da TI
A nuvem privada é aquela maravilha que as empresas adoram se vangloriar.
Mas que, no fundo, exige o trabalho hercúleo do departamento de TI.
Vou te explicar: uma nuvem privada é um serviço de computação em nuvem, mas com acesso restrito.
Ou seja, ao invés de compartilhar o poder da nuvem com o mundo inteiro, você limita o acesso a alguns escolhidos.
É uma “exclusividade” que vem com o custo de ter que gerenciar tudo internamente.
Sim, ela oferece os mesmos benefícios de uma nuvem pública, como a flexibilidade de escalabilidade e elasticidade, mas com o bônus de ser “customizável”.
Ah, e claro, você tem mais controle.
Isso soa ótimo, certo?
Só que, para que tudo isso funcione, sua empresa vai precisar de recursos dedicados e de uma infraestrutura própria que, adivinhe só, precisa ser hospedada dentro das quatro paredes da empresa.
E quem vai bancar isso?
O seu bom e velho departamento de TI, que vai ter que suar a camisa para manter a coisa funcionando sem interrupções.
Porque, sim, a gestão da nuvem privada é responsabilidade interna da empresa, com custos extras de manutenção e gestão.
É como se fosse um datacenter comum — mas com a vantagem de ser ainda mais “cool” no papel.
Quanto à segurança, a nuvem privada garante que seus dados sensíveis fiquem seguros, escondidos de olhares curiosos, usando firewalls e todo tipo de barreira interna.
Segurança de primeira!
Só que, de novo, quem vai cuidar disso tudo?
Isso mesmo, o seu time de TI, que vai garantir que nada escape para as mãos erradas.
Agora, se você acha que uma nuvem privada é um monstro de difícil gestão, tem uma luz no fim do túnel…
A nuvem híbrida!
Isso mesmo, uma combinação entre a nuvem privada e a pública, que vai te dar mais flexibilidade para aumentar os recursos conforme a demanda.
Mas, claro, tudo isso sem perder o glamour de “ter controle total”.
Em suma: a nuvem privada é como aquele brinquedo caro e complexo, que você tem que montar e cuidar sozinho, mas que, se bem administrado, pode te ajudar muito.
Desde que sua equipe de TI esteja disposta a manter tudo no ar.

Comparando nuvens privadas e nuvens públicas
A tal da nuvem privada de novo.
Como se fosse uma solução mágica que você só encontra nos sonhos corporativos.
Onde as empresas acreditam que, ao isolar tudo e manter o controle absoluto, o universo digital ficará livre de problemas.
A ideia é…
Você cria um ambiente de computação em nuvem só para você, onde todos os recursos, como CPU e armazenamento, estão sob o seu domínio.
É como uma sala VIP da computação em nuvem, onde ninguém mais entra, a não ser os escolhidos.
Fica fácil de entender, não?
Agora, vamos comparar essa “exclusividade” com outras opções.
Em uma nuvem pública, adivinha quem gerencia tudo?
O bom e velho provedor de serviços, que cuida dos recursos, faz a manutenção e garante a disponibilidade dos serviços.
Você não precisa se preocupar em comprar servidores e manter datacenters.
Basta acessar o que precisa, quando precisa.
Muito prático, certo?
Já na nuvem privada, você vai precisar fazer tudo isso… porque, claro, é “só você” e “sua empresa”.
Uma “liberdade” que traz muitos custos e responsabilidades.
Ah, e a nuvem híbrida?
Bem, se você tem uma nuvem privada, mas eventualmente seu datacenter não consegue dar conta de um pico de tráfego, adivinha quem vai entrar em cena?
Isso mesmo, a nuvem pública, para dar aquele “empurrãozinho” quando a coisa aperta.
Tudo isso para garantir que sua “incrível” nuvem privada não seja uma prisão de servidor, mas sim um espaço que se adapta às suas necessidades.
As origens do termo nuvem privada
Falando de origens, o conceito de nuvem privada não surgiu do nada, ok?
Antes da AWS, as empresas compravam, mantinham e gerenciavam seus próprios servidores.
Aí a Amazon apareceu com sua nuvem pública, e claro, todo mundo quis replicar isso internamente.
O termo “nuvem privada” foi a tentativa de tornar isso menos “datacenter” e mais “moderno”.
Só que, no final das contas, as empresas descobriram que não conseguiam realmente atingir os mesmos benefícios de uma nuvem pública.
Sem contar que empresas como a AWS têm um portfólio de segurança que poderia proteger até um banco de dados militar, mas você, na sua nuvem privada, vai ter que se virar com o que pode pagar.
A mecânica da nuvem privada
E como ela funciona, essa nuvem privada?
Ah, é simples…
Com tecnologias como virtualização (para separar e alocar recursos), softwares de gerenciamento (porque, sem isso, você está perdido) e automação (para evitar que o pessoal de TI se torne um exército de robôs sem controle).
Se você for esperto, vai querer adotar também práticas como DevOps e arquiteturas de microsserviços, para dar um pouco de agilidade ao que de outra forma seria um pesadelo de gestão.
As soluções de nuvens privadas
No fim das contas, existem três tipos principais de soluções de nuvem privada:
- a “on-premises”, onde você compra tudo e tem o trabalho dobrado;
- a “gerenciada”, onde terceiros fazem o trabalho pesado (mas, claro, a um custo elevado); e
- a “virtual”, que mistura o melhor dos dois mundos, usando a infraestrutura de nuvem pública, mas ainda assim mantendo o controle.

O que diabos é VPC?
VPC é outro nome para as nuvens privadas virtuais.
É uma nuvem privada, mas com uma pegadinha: ela é hospedada em uma nuvem pública.
Isso significa que, em vez de ter seu próprio datacenter ou infraestrutura exclusiva, você paga para usar a infraestrutura de outra pessoa, mas ainda assim, “isolado” dela.
É como morar em um condomínio fechado, mas sem o luxo de ser dono do terreno.
E é claro, você paga por esse “isolamento”.
Imagine que a nuvem pública é um restaurante lotado e a VPC é uma mesa reservada.
Mesmo que o restaurante esteja cheio, sua mesa está só para você.
No mundo das VPCs, sua mesa é isolada, mas está dentro do restaurante cheio.
Ou seja, você ainda usa os recursos de uma nuvem pública, mas com a ilusão de privacidade.
A sopa de letrinhas da nuvem pública, nuvem privada e nuvem privada virtual
Aqui vai um resumo rápido para descomplicar:
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Nuvem Pública: Todo mundo na mesma infraestrutura, compartilhando os mesmos recursos, mas seus dados não se misturam. É como pedir um prato diferente do mesmo menu. Provedores de nuvem pública incluem AWS, Google Cloud, e Microsoft Azure.
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Nuvem Privada: Só você e mais ninguém. Tem todo o controle, mas adivinha o que isso significa? Custo e responsabilidade, como se estivesse comprando seu próprio restaurante e mantendo-o 24/7.
-
Nuvem Privada Virtual (VPC): Você continua usando a infraestrutura de terceiros, mas sua parte da rede é isolada. É como uma nuvem privada, só que com o benefício (ou problema) de estar na nuvem pública.
E como a VPC se isola dentro da nuvem pública?
Uma VPC não vai simplesmente se deixar misturar com o resto do pessoal na nuvem pública.
Não.
Ela se isola como um VIP de rede, e para isso, ela usa uma combinação de tecnologias como:
-
Sub-redes: Ao invés de ter todo o espaço para você, a VPC pega uma parte dele. Ela cria um “espaço privado” na rede para usar. É como se você dividisse um grande apartamento, mas tivesse um quarto só seu, com uma porta trancada.
-
VLAN: Uma LAN virtual. Basicamente, ela cria um “muro” dentro da rede maior, com a vantagem de que você nem percebe que a rede pública está ali — a não ser pela conta que você paga, claro.
-
VPN: Agora, para garantir que ninguém veja o que você está fazendo, você entra na sua VPC por uma rede privada virtual, que criptografa seu tráfego. Você passa por uma rede pública, mas como se estivesse disfarçado. O que acontece na sua VPC fica só na sua VPC.
E tem vantagem em usar uma VPC ao invés da nuvem privada?
Claro, você já está usando a infraestrutura de outra pessoa e o mais interessante é aproveitar as vantagens disso?
Aqui estão algumas delas:
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Escalabilidade: Como a VPC é hospedada em uma nuvem pública, você pode expandir os recursos sob demanda. Sem drama, sem precisar comprar servidores novos. Se você precisar de mais, só pedir mais.
-
Implantação de nuvem híbrida: Quer integrar sua VPC com outras infraestruturas? Conectar a sua VPC com uma nuvem pública ou sua infraestrutura local via VPN é moleza. Simples, direto, como comprar online.
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Performance: Aplicativos na nuvem normalmente têm desempenho melhor do que os que você hospeda no seu próprio servidor. E quem não gosta de algo mais rápido, não é?
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Segurança melhorada: Os provedores de nuvem pública têm mais recursos e expertise para manter a infraestrutura segura, especialmente se você é uma pequena ou média empresa. Mas, para grandes corporações ou aquelas com regulamentações severas de segurança de dados, a festa acaba por aí. A segurança “padrão” pode não ser suficiente.

As nuvens privadas são realmente exclusivas?
Então, você quer uma nuvem privada, mas não quer o trabalho de manter um datacenter inteiro?
Bem-vindo à sua “nuvem privada” – ou seja, um ambiente dedicado que fica escondido atrás de um firewall.
Apesar da ilusão de exclusividade, a realidade é que as nuvens privadas podem estar no seu prédio ou em um data center alugado.
O que importa, no fim das contas, é que a infraestrutura de TI é sua e mais ninguém.
Que beleza!
A virtualização das nuvens
Sim, você está em uma nuvem privada, mas o truque é: tudo funciona por meio da virtualização.
Em vez de usar um hardware físico para cada recurso, a nuvem privada junta tudo em um pacote de recursos compartilhados.
É tipo um supermercado de dados onde você pega o que precisa sem esperar numa fila.
Mas claro, é você quem paga a conta no final.
Para que a coisa toda funcione bem, uma camada de software de gerenciamento entra em cena.
Essa camada permite que os administradores monitorem e otimizem os recursos, garantindo que você tenha os dados no lugar certo, quando precisar.
Aí, com um pouco de automação, sua nuvem privada estará 100% pronta para ser sua…
Só que ela vai precisar de muitos ajustes e muita paciência.
Dá para construir a sua própria nuvem privada?
Sim.
Mas saiba que não é tão simples quanto ligar o computador.
Primeiro, você precisa de uma infraestrutura robusta, com sistemas operacionais como o Linux e alguns elementos de virtualização ou containers.
Depois, você pode optar por criar uma nuvem privada com seus próprios recursos ou usar algo já pronto, como o OpenStack®.
Dica de ouro: Se você não é fã de dor de cabeça, pode simplesmente usar o Red Hat® OpenStack Services.
Eles fazem todo o trabalho duro.
As nuvens privadas gerenciadas: você paga e larga pra lá
Nem todo mundo tem uma equipe de TI brilhante, e talvez você não tenha tempo ou paciência para lidar com a complexidade de manter uma nuvem privada.
Então, para você, há as nuvens privadas gerenciadas.
Isso significa que alguém de fora vai configurar, implantar e manter sua nuvem para você.
O único problema é que, claro, você paga pelo privilégio de não ter que fazer nada.
Agora, se você quer algo ainda mais interessante, há a Infraestrutura como Serviço (IaaS) ou Plataforma como Serviço (PaaS).
Você compra um serviço de nuvem e, ao invés de se preocupar com a infraestrutura, fica só com a parte de cima da pirâmide.
E se você tiver dinheiro sobrando, pode até pagar mais por isso.
Por que raios uma nuvem pública não serve para tudo?
Ok, então você tem uma nuvem pública disponível, mas não quer confiar nela para tudo.
Talvez por questões de segurança ou porque sua empresa não quer ser forçada a seguir as regras da nuvem pública.
Nuvens privadas são ideais para empresas que precisam de mais controle sobre dados sensíveis, como aquelas no setor de saúde ou financeiro.
Elas oferecem segurança extra, porque o acesso é restrito — claro, você vai precisar gastar um bom dinheiro para isso.
Menos subutilização e mais controle
As nuvens privadas resolvem o problema de recursos subutilizados.
Em vez de pagar por mais recursos do que você realmente usa, pode configurar e reconfigurar tudo de acordo com as suas necessidades, sem as limitações físicas de um servidor local.
Além disso, você tem serviços sob demanda e uma alocação eficiente de recursos com base nas necessidades de cada usuário.
Mas o maior benefício de todos?
Ter total visibilidade sobre sua infraestrutura, o que dá uma falsa sensação de controle, mas pelo menos é algo, certo?
E o armazenamento definido por software?
E aí vem de novo o Big Data e a IoT.
Agora, mais do que nunca, o armazenamento em nuvem privada é um pesadelo relevante.
As nuvens privadas em geral usam algo chamado armazenamento definido por software (SDS).
Um exemplo disso?
O Ceph, que organiza os dados de maneira bem prática e eficiente.
Ah, e ele é open-source, então pode até te dar a sensação de que você está no controle.
Mas no fundo, é só mais uma ferramenta que você tem que aprender a usar.
Em miúdos, as nuvens privadas oferecem controle e segurança, mas não sem sua dose de complexidade e custos elevados.
Pedro Londe Palestrante e autor do livro “O que diabos é Gig Economy?: Como ter várias fontes de renda e aproveitar ao máximo todas as suas habilidades”