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Pregão é o reality show da economia brasileira: todo dia uma emoção, eliminações em massa e plot twists a cada nova abertura. 📉📈

As novelas do mercado e da economia

Se você acha que a TV tem drama, é porque nunca viu um pregão eletrônico.

É tipo Big Brother, só que em vez de paredão, tem edital, e em vez de voto, tem lance.

Um jogo de resistência, estratégia e nervos de aço — só que com planilhas e CNPJ.

Criado pela Lei nº 10.520/2002, o pregão é aquela modalidade de licitação usada para comprar bens e serviços comuns.

E por “comuns”, entenda tudo que o edital consiga explicar direito (pelo menos na teoria).

Pode ser presencial ou eletrônico, mas em ambos você vai suar — só muda o ar-condicionado.

No pregão, quem grita menos e calcula melhor, leva.

A disputa acontece em sessão pública — com direito a plateia (ou login) e muito suspense.

Os fornecedores jogam suas propostas e lances em cima da mesa (ou do servidor) até sobrar quem ofereceu o menor preço sem implodir o próprio negócio.

A cereja do bolo?

A famosa inversão de fases: primeiro o preço, depois os documentos.

Porque, claro, é mais fácil cortar o barato antes de conferir o CPF.

E tem mais: a administração pública é tão versátil que pode substituir concorrência, tomada de preços e convite — se o objeto for “comum”.

Ou seja: se não precisar de especialistas, só de fornecedores que saibam seguir edital sem surtar.

Mas afinal, o que são esses “bens e serviços comuns”?

São coisas que você pode comparar só pelo preço, sem precisar chamar o doutorado em Engenharia Quântica.

Exemplos?

Papel, caneta, cadeira padrão, carro que não voa e serviço de limpeza sem fogos de artifício.

Quem decide o que é comum?

O gestor público, claro.

E você achando que ele só carimbava papel.

As fases do pregão — não tem plot twist, só burocracia

  • Fase interna: onde tudo começa — definição do objeto, regras e expectativas (também conhecidas como “sonhos”).
  • Fase externa: onde o jogo começa pra valer — publicação do edital, propostas, lances, documentos, adjudicação, homologação e, com sorte, contrato.

O aviso do edital precisa sair com oito dias úteis de antecedência, pra ninguém dizer que foi pego de surpresa (mesmo que todo mundo sempre se sinta assim).

Como funciona o pregão eletrônico?

  1. Publicação do edital: o spoiler oficial do que vem por aí.
  2. Envio de propostas: as empresas mandam seus valores e cruzam os dedos.
  3. Abertura das propostas: tensão no ar e muito Ctrl+F5.
  4. Rodada de lances: a hora do “jogo baixo” (literalmente).
  5. Análise da proposta mais barata: será que era boa mesmo?
  6. Habilitação: hora de mostrar que o barato não vai sair caro.
  7. Adjudicação e homologação: os créditos finais (com ou sem aplausos).

Quem pode participar?

Qualquer empresa (ou até pessoa física) que não tenha problema com a Receita, com a Justiça, com a própria contabilidade ou com a verdade.

Requisitos básicos:

  • Capacidade jurídica (não basta ser legal, tem que provar);
  • Regularidade fiscal e trabalhista (aquele momento de pegar 743 certidões);
  • Qualificação técnica (a boa e velha comprovação por atestado);
  • Saúde financeira (porque prometer é fácil, entregar custa).

E se você for ME ou EPP, pode sorrir: a Lei Complementar nº 123/2006 te dá vantagens competitivas.

Isso inclui prazo extra pra arrumar documento bagunçado e desempate a seu favor.

A nova Lei de Licitações mudou tudo?

Quase.

A Lei nº 14.133/2021 não te obriga a usar pregão o tempo todo, mas diz que ele é preferencial quando o assunto for bens e serviços comuns.

Tipo aquela comida que ninguém ama, mas sempre pede: prática, rápida e aceitável.

Segundo especialistas, o formato eletrônico é o querido da vez: dispensa espaço físico, facilita a vida da Administração e aumenta a concorrência.

É o licita-fácil.

Onde encontrar um pregão eletrônico?

Se você está perdido no mar de editais, relaxa.

Existe o ConLicitação, uma plataforma que funciona como o Waze das licitações: mostra onde está o caminho, o buraco e a oportunidade.

Com ele, você pode:

  • Buscar editais com filtros ninja;
  • Receber alertas personalizados;
  • Acessar documentos;
  • Ter apoio consultivo e até espiar o comportamento do mercado.

Para quem sobreviveu até aqui

  • O pregão é a Black Friday da administração pública: ganha quem dá o menor preço e entrega tudo direito.
  • Pode ser eletrônico ou presencial, mas o nível de estresse é premium nos dois.
  • Qualquer um pode participar — desde que esteja em dia com tudo e não tenha medo de edital.
  • Ele é mais rápido que as outras modalidades e funciona melhor com objetos bem definidos.
  • E, se tudo der certo, você ganha o contrato e um novo motivo pra amar licitação.

A Fórmula 1 das Licitações (só que com muito mais papelada)

Se você ainda acha que “licitação” é sinônimo de lentidão, burocracia e dor de cabeça, é porque ainda não conheceu o pregão.

Essa modalidade é tipo o carro popular das licitações: barata, ágil, econômica e (com sorte) não quebra no meio do caminho.

Criado pela gloriosa Lei nº 10.520/2002, o pregão chegou com duas promessas: velocidade no processo e economia de dinheiro — tanto para o governo quanto para quem participa.

Ou seja, é quase um milagre administrativo com carimbo oficial.

Pra quê serve o pregão?

Basicamente, pra comprar bens e serviços comuns.

Nada de foguete da NASA ou tecnologia alienígena.

Estamos falando de coisas simples, como papel A4, cafezinho, vigilância, manutenção de ar-condicionado e outras maravilhas do dia a dia administrativo.

E o melhor: o valor não importa.

Pode ser de R$ 1,99 até R$ 10 milhões — se for comum e estiver no edital, tá valendo.


Como funciona?

Imagine um leilão.

Agora imagine ele ao contrário.

Pronto: você entendeu o espírito do pregão.

Funciona assim:

  1. Empresas mandam suas propostas.
  2. O sistema (ou o pregoeiro) identifica a proposta mais baixa.
  3. Se outras empresas tiverem valores até 10% acima desse menor preço, elas vão pra próxima fase.

E o que acontece nessa fase?

Guerra de nervos.

Empresas se enfrentam num ringue de lances (presencial ou virtual), tentando derrubar o próprio preço sem implodir o próprio lucro.

É um misto de “Quem quer ser um fornecedor do governo?” com “Topa baixar mais um centavo?”.


E se o primeiro lugar não tiver com os documentos em dia?

Simples: next!

Se a empresa mais barata não estiver com tudo certo, passa a vez.

O segundo colocado assume o trono, desde que esteja com a papelada em ordem.

E assim vai, tipo fila de banco em dia de pagamento.


Por que o pregão é mais rápido que as outras modalidades?

Porque ele faz o oposto da Lei 8.666/93.

Enquanto nas outras licitações você primeiro prova que é digno (habilitação) pra depois brigar pelo preço, no pregão a pancadaria de preços vem antes.

Só depois é que o vencedor provisório mostra que está com o CPF limpo e os documentos em dia.

Resultado: menos tempo perdido, menos papel gasto e menos drama.


Pregão eletrônico: o home office da licitação

Na versão eletrônica, tudo acontece online, em uma sala virtual.

Você pode participar do sofá, da firma, da cafeteria ou do coworking (desde que tenha Wi-Fi decente).

E o melhor: não precisa gastar com passagem, hotel, lanche caro na rodoviária nem aluguel de terno.

Basta estar com os documentos certos, uma proposta matadora e um dedo rápido no mouse.

Segundo o Decreto 10.024/2019, os critérios para vencer são:

  • Menor preço ou
  • Maior desconto, dependendo do edital.

O resto é transparência, segurança digital, criptografia e muito F5 na tela.


Por que o pregão eletrônico virou queridinho do governo?

💰 Movimenta bilhões: Só em 2021, foram mais de R$ 25 bilhões contratados via pregão eletrônico, segundo o Portal da Transparência. Isso não é licitação — é PIB de cidade média.

Agilidade: Tudo mais rápido. Tudo mais limpo (sem empurra-empurra presencial).
💡 Eficiência: Automatização, padronização e um sistema que facilita até a vida de quem só queria vender papel sulfite.

🔐 Segurança: Com autenticação digital, rastreamento e robôs que monitoram tudo, tipo o Robô Sofia do TCU — que fareja falcatrua melhor que cachorro da Receita em aeroporto.


Mas e com a nova Lei de Licitações, o que mudou?

A nova queridinha das legislações, a Lei nº 14.133/2021, abraçou de vez a era digital.

Agora é assim:

  • Pregão eletrônico virou preferencial para compras públicas.
  • Tudo deve ser preferencialmente digital: comunicação, publicação, julgamento e até o cafezinho do pregoeiro.
  • Criaram o PNCP (Portal Nacional de Contratações Públicas), uma espécie de LinkedIn das licitações: tudo publicado, registrado e disponível para consulta — inclusive aquele pregão que ninguém viu mas todo mundo suspeitou.

Por que você deveria ligar pra isso?

Porque:

  • Dá pra ganhar contratos milionários sem sair de casa.
  • É um mercado enorme, transparente e competitivo.
  • O investimento pra começar é baixíssimo (um computador, internet e coragem).
  • E se sua empresa é organizada, cumpre prazos e lê edital direito, as chances de sucesso são altas.

E daí?

O pregão não é só uma modalidade de licitação.

Ele é um jeito de contratar e vender pro governo.

Com menos burocracia, mais competição e bilhões circulando, ele virou o caminho preferido de quem quer fazer negócio com o setor público sem morrer abraçado com a papelada.

Se você ainda não participa de pregões, o problema pode não estar no sistema — pode estar em você.

Pregão vs. Preguinho e a disputa pelo troféu da licitação

🏆 O cara da eficiência

O pregão é a modalidade de licitação que veio para mudar as compras públicas.

Criado pela Lei 10.520/2002 e reforçado pela Lei 14.133/2021, o pregão é a escolha ideal para a aquisição de bens e serviços comuns — aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade podem ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

Características mais relevantes…

  • Critério de julgamento: Menor preço ou maior desconto.
  • Modalidade: Pode ser presencial ou eletrônica.
  • Fases: Inversão das fases — primeiro a disputa de preços, depois a habilitação.
  • Objetivo: Agilidade, economia e transparência no processo licitatório.

O pregão é tipo aquele atleta disciplinado, sempre pronto para a competição, seguindo as regras e buscando a vitória com ética e competência.

🥈 E o preguinho?

Já o preguinho é o apelido carinhoso dado quando o pregão perde a graça.

Quando:

  • Poucos participantes: A disputa fica restrita a um número reduzido de licitantes.
  • Critérios subjetivos: O edital deixa margem para interpretações, afastando a objetividade.
  • Lances morosos: A competição não é acirrada, e os preços não caem como deveriam.
  • Resultado previsível: O vencedor é quase certo desde o início.

O preguinho é como aquele atleta que entra em campo sem vontade, sem preparo e sem respeito às regras, comprometendo a integridade da competição.

⚖️ Como evitar o “Preguinho”?

Para garantir que o pregão não se transforme em um preguinho, é fundamental:

  • Elaborar editais claros e objetivos: Defina especificações técnicas precisas e critérios de julgamento transparentes.
  • Ampliar a divulgação: Utilize diversos meios para divulgar o certame, atraindo um número maior de participantes.
  • Optar pelo pregão eletrônico: A modalidade eletrônica amplia a participação e aumenta a competitividade.
  • Monitorar o processo: Acompanhe todas as fases da licitação, garantindo o cumprimento das normas e a lisura do processo.

🧠

O pregão é uma ferramenta poderosa para a administração pública, promovendo eficiência e economia.

No entanto, quando mal conduzido, pode se transformar em um preguinho, comprometendo a integridade do processo licitatório.

Portanto, é preciso que todos os envolvidos estejam comprometidos com a transparência, a objetividade e o respeito às normas, garantindo que o pregão cumpra seu papel de forma eficaz.

Como funciona essa novela chamada “Venda de folha de pagamento” para bancos?

Primeiro, deixa eu te avisar: contratar banco para cuidar da folha dos servidores públicos não é qualquer licitação meia boca, não.

A regra do jogo é clara — só vale pregão, que é a modalidade para bens e serviços comuns.

Concorrência?

Esquece!

Isso é para coisas especiais, tipo construir ponte ou contratar engenharia (porque, aparentemente, pagar salário é menos complicado que isso).


Pregão invertido, negativo? Que diabo é isso?

Aqui o jogo vira, porque geralmente licitação é aquela briga pra pagar menos.

Só que no caso da “venda” da folha, o que interessa para a administração pública é quem oferece mais grana para poder administrar o serviço.

Sim, isso mesmo: o banco que “pagar mais” ganha o contrato — é quase como se a prefeitura fosse um leilão invertido.

Loucura?

Não, é jurisprudência consagrada!


Online ou presencial: qual é o melhor jeito?

Hoje em dia, tudo quer ser digital, e a lei manda fazer o pregão preferencialmente pelo sistema eletrônico (tipo o Compras.gov).

Só que, se o sistema der pau ou não funcionar, vale fazer presencial, mas com direito a vídeo, áudio, ata — nada de “bate e volta” sem registro.

Transparência!


E essa história de taxa negativa?

Aqui a coisa fica fina: para órgãos públicos que têm funcionários celetistas (os que seguem a CLT), a lei diz que não pode ter taxa negativa — ou seja, não pode ganhar dinheiro em cima do contrato do auxílio-alimentação.

Mas para outros entes, essa regra não vale, e aí a taxa negativa (tipo o banco pagando para administrar o benefício) é liberada e até aceita.


Recapitulando para quem não quer ler tudo:

  • Pregão é a regra para contratar banco para folha — nada de concorrência.
  • O critério é quem oferece mais dinheiro, não quem cobra menos.
  • Prefira pregão eletrônico, mas pode ser presencial com registro completo.
  • Taxas negativas são proibidas para alguns, liberadas para outros.

Por que o banco quer entrar na licitação da folha?

Porque aqui, o “menor preço” virou “quem paga mais leva” — e dinheiro na mão é vendaval!

O guia prático para não se perder na burocracia

O pregão, seja presencial ou eletrônico, é a forma oficial de contratar fornecedores para o governo — e tem um passo a passo bem definido, para evitar que vire bagunça.


1. Envio de proposta
Os interessados devem enviar suas propostas e documentos pelo sistema eletrônico antes do prazo.

Aqui não tem “deixa pra última hora” nem “esqueci o anexo”.


2. Fase de lances
Na sessão pública, os participantes fazem lances sucessivos pelo sistema, tentando reduzir o preço.

É tipo uma disputa pelo menor valor, onde o barato não precisa sair caro — ou pelo menos essa é a ideia.


3. Negociação do valor
Depois da disputa, o pregoeiro pode negociar diretamente com quem ofereceu o menor preço, buscando condições ainda melhores para a administração pública.

É o momento da última cartada antes de fechar o contrato.


4. Fase de habilitação
Com o preço acertado, a administração verifica se o vencedor está em dia com toda a documentação e requisitos legais — porque promessa sem papel não vale.


5. Recurso
Se algum concorrente se sentir prejudicado, pode apresentar recurso em até três dias.

Isso garante o direito de contestar decisões sem transformar tudo em um caos interminável.


6. Adjudicação
Sem recursos pendentes, o pregoeiro declara o vencedor oficial do pregão, encerrando o processo.


7. Conclusão
O pregão é eficiente, transparente e competitivo.

A preferência é pelo pregão eletrônico, que automatiza as partes repetitivas e deixa o foco na estratégia de quem participa — além de facilitar o acesso a fornecedores de todo o país.


Por que raios investir no pregão eletrônico?

Porque a nova legislação digitalizou o processo, tornando-o mais rápido e acessível.

Quem quer vender para o governo precisa entender que, hoje, esse é o caminho mais eficiente — e quem não se adapta fica para trás.


Resumo: prepare sua proposta, participe do leilão pelo menor preço, mostre que está com a papelada em ordem, aguente eventuais recursos e, por fim, espere a confirmação.

Tudo de maneira clara e justa.

Isso é tudo…

Lavagem de dinheiro dando banho em milhões…


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Pedro Londe

Sou professor, comediante de standup e mais um monte de outras coisas aleatórias… Auditor do TCU, educador e comediante — tipo um C3PO que faz stand-up, ensina e caça irregularidades com um sabre de luz em forma de planilha.

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